No artigo de hoje vamos aprender mais sobre o autismo, informações importantes para identificar, como lidar e quais níveis de autismo existem. Você gestante, tentante e mãe sabe como descobrir seu o seu filho tem autismo?
Tive a ideia de fazer esse artigo por dois motivos:

1 – Sempre achei que minha filha pudesse ter autismo, desde uns seis meses mais ou menos.
2 – Dia dois de abril, ontem é o dia mundial de conscientização do autismo.
Poucas pessoas sabem o que é o autismo e menos ainda sabem identificar se a criança tem ou não, é extremamente importante sabermos para aprender a cuidar dos nossos filhos com o autismo, até por que a criação dessas crianças é diferente das crianças normais.
O que é
Autismo atualmente denominado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é o transtorno do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância ( nos três primeiros anos de vida ).
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida.

Principais sinais de alerta
Os três principais grupos de características são:
Linguagem
Ignorar ou apresentar poucas respostas aos sons de fala;
Pode tender ao silencio ou a gritos aleatórios;
Pode ter choro indistinto nas diferentes ocasiões;
Pode tender a ecolalia: repetir palavras que acabaram de ouvir ( ecolalia imediata ). Ou falas “slogans/vinhetas” que ouviram na televisão, sem sentido contextual ( ecolalia tardia ).

Interação social
Pode prestar mais atenção em objetos;
Pode não seguir o apontar ou o olhar dos outros;
Falta de reciprocidade social;
Incapacidade para desenvolver e manter relacionamento de amizades apropriados.
Quais níveis de autismo
Os níveis de TEA permitem um diagnóstico mais claro, permitindo identificar o nível de gravidade dos sintomas, que varia de leve a grave.
Existem três níveis de autismo: nível 1, 2 e 3, que descrevem a gravidade dos sintomas que afetam as habilidades sociais e o comportamento das pessoas com TEA.

Nível 1 — Autismo leve
As pessoas que se enquadram no nível 1 de TEA, apresentam sintomas menos graves, podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos, mas requerem apenas um suporte mínimo para ajudá-las em suas atividades do dia a dia.
Elas também podem se comunicar verbalmente e ter alguns relacionamentos. No entanto, alguns tem dificuldades em manter conversas mesmo que simples, e dificuldade em fazer e manter amigos.
O autista pode preferir seguir a mesma rotina todos os dias, e se sentirem desconfortáveis quando essas rotinas são quebradas. Alguns costumam entrar em pânico, ficar confusos ou não saber o que fazer quando se encontram em uma situação inesperada.

Nível 2 — Autismo moderado
As pessoas com nível 2 de autismo precisam de mais suporte do que as com autismo leve. O nível 2 é a faixa intermediária do autismo, no que se refere à gravidade dos sintomas e à necessidade de suporte.
Geralmente, elas têm mais dificuldade com habilidades sociais e em situações sociais, em comparação com as que estão no nível 1. Podem ou não se comunicar verbalmente e, se o fizerem, suas conversas podem ser curtas ou apenas sobre tópicos específicos. Dessa forma, podem precisar de suporte para participar de atividades sociais.
O comportamento não verbal de pessoas com TEA nível 2 pode ser mais atípico, podem não olhar para alguém que está falando com elas, não fazer muito contato visual, não conseguir expressar emoções pela fala ou por expressões faciais.
Pessoas com autismo moderado apresentam comportamentos restritivos e repetitivos, com nível de gravidade maior do que as com autismo leve. Da mesma forma, gostam de manter rotinas ou hábitos que, se forem interrompidos, podem causar desconforto e/ou perturbação.

Nível 3 — Autismo severo
As pessoas com autismo nível 3, precisam de muito apoio, já que é a forma mais grave de TEA.
Pessoas com autismo severo apresentam dificuldade significativa na comunicação e nas habilidades sociais, assim como têm comportamentos restritivos e repetitivos que atrapalham seu funcionamento independente nas atividades cotidianas.
Embora alguns indivíduos com nível 3 de TEA possam se comunicar verbalmente, muitos não falam ou não usam muitas palavras para se comunicar. Geralmente, não lidam bem com eventos inesperados, podem ser excessivamente ou pouco sensíveis a determinados estímulos sensoriais e apresentam comportamentos restritivos e repetitivos, como balanço e ecolalia.
As pessoas com autismo severo precisam de muito suporte para aprender habilidades importantes para a vida cotidiana.

Resumo
As pessoas que se enquadram no nível 1 de TEA, ou autismo leve, precisam de menos suporte. Já as que estão no nível 2, precisam de mais apoio para determinadas atividades. Enquanto aquelas que estão no nível 3, o tipo mais grave de autismo, precisam de muito suporte para realizar atividades da vida diária.
Deixe aqui nos comentário se já sabiam dos níveis de autismo, gostou desse artigo? Pretendo trazer mais sobre esses temas por aqui, muitos beijos e tchau, tchau.